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Amor em Tempos de Agora

by Cais Virado

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1.
"Passe o tempo" Vais me desejar eternamente Quando, por acaso, eu passar na tua frente Bons noivados sempre, tu tiveste Nunca fui tua noiva, mas tu sempre me quiseste! Vejo esse sorriso radiante no teu rosto Não supera as lágrimas que eu te fiz brotar Hoje, ainda te quero, mas supero esse desgosto E... vejo esse lamento acabar! O tempo passou e, novamente Vemos nossa história com dois pares diferentes Tenho um outro homem do meu lado Aquele que eu nunca deveria ter trocado Viver na tormenta da segunda opção Já estava na hora dessa angústia acabar Não é mais vantagem agonia, rejeição! Gosto de ver o tempo passar! Teu sorriso é regado pelo pranto de um amor mal terminado!
2.
"Canto Cansado" Perdi o meu amor Quem sabe eu não encontro No fluído, na fumaça, no chá do meu amigo... Perdi o meu amor Quem sabe não aparece Embaixo do chapéu do manequim que está despido! Encontros, andanças, Paisagens naturais Sirenes, viajantes, Os rostos são iguais! Volta no muro pichado, no apagão Volta no canto cansado do peão Perdi o meu amor Quem sabe não se encontra Num bar, num arraial, no meio dum caminho... Encontros, andanças, Paisagens naturais Sirenes, viajantes, Os rostos são iguais Volta no muro pichado Volta no canto cansado No riso que emana das festas Na mão que me salva do perigo Nas ruas, nos parques, nas sestas No sol que estava escondido...
3.
Terra Alta 04:24
"Terra Alta" Já me chamaram de ateu de à toa ok as minhas roupas são todas emprestadas e têm pano demais Já me empurraram escada abaixo ok vou pregar uma lágrima agora em cada degrau uma lágrima em cada degrau Passei da porta eu passei sede ok desconfiei demais do que todos estavam bebendo Já me empurraram escada abaixo ok vou pregar uma lágrima agora em cada degrau uma lágrima em cada degrau [Eu já conheço esse estado de coisas, quando as coisas que eu não conheço me chegam amarradas a velhas mensagens tortas Mas já esqueci do recado deixado à porta E já não importa - o não importa Pra você que me rende eu não vou ao encontro marcado Saí, estou morando ao lado] uma lágrima em cada degrau
4.
"Amor em Tempos de Agora" falar de amor com bocas sem dentes é mórbido! gesto de mau gosto! é tênue modo de desgaste é sêmen leve atrapalhando o gozo Refrão: em tempos de hoje não se usa de ontem pra agora é só prosa em tempos de noite só se cruza da boca pra fora não se dosa! falar de amor sem língua clara é luxo a vagar no tempo sentir a miséria de um sentimento é gesto cortante, severo e amargo Refrão não se usa só se cruza é só prosa não se dosa em tempos de hoje... não se usa só se cruza é só prosa não se dosa em tempos de agora... falar de amor não se dosa... em tempos de hoje...
5.
Carta 02:54
"Carta" Replugue o seu raciocínio Desplugue o racionamento Um fio nunca está sozinho Nem serve pra passatempo Tira-me a estante Joga a ideia fora Limpa a minha fronte Diz que eu fui embora Livra-me das teclas Puxa-me o fio Perde o meu controle Mede o vazio Só não me desconecte do meu verso! Pronto colo uma carta Para me explicar Vou viver pra minh’alma Se assossegar! Só não me desconecte do meu verso!
6.
Com Lírios 04:40
"Com Lírios" jurada de morte, eu hei de fazer-te um arranjo de flores bem desidratadas! jurada de morte, a rasga-mortalha anuncia tua sorte arrisco minha vida fazendo injúrias, ataques, calúnias, chantagens que o dia me obriga a fazer jurada de morte respiro o alívio daquela batalha bem mal sucedida que alma tão forte! arrisco minha vida... quem disse que o grande barato das coisas é vê-las viver rodeadas de flores? jurada de morte, eu trago a notícia da tua desgraça num doce sorriso que tarda e não passa morte merecida! há cravos e rosas arranjos de lírios... arrisco minha vida fazendo injúrias... lá vai o cortejo bem desanimado com prantos de lentes e rosto corado a fingir despedida... que falta de sorte! (Refrão) arrisco minha vida fazendo injúrias... jurada de morte, eu trago crisântemos bem coloridos morte merecida! que alma tão forte! arrisco minha vida... (Refrão)
7.
Mal Moderno 03:58
"Mal Moderno" Utopia pra calar a minha boca Vai me desacostumando E me espera descansar Me perfura com esse teu segredo insano Com esse aluguel sem roupa E cala pra me destroçar E quando eu estava definhando Tu te lembraste de cuidar Do nosso altar com poesia Do Mal-Moderno Pra me acalmar! Vai Te consolar Com teu amor E me faz cantar! Mistura o sangue da poesia À romaria do teu pesar Prepara o ato, arruma a mesa Deixa a certeza te devorar!
8.
Shangai 04:40
"Shangai" Anemia d´alma Apatia do vicio Sustentando um exterior intocável Vai, corre O hoje foi ontem Há o azul que vai além do jornal Inseguro do propósito de andar Me consumo em prestações Vai, corre Apropriadamente hostil Um rastro de sensação que esqueci Vai, corre Sempre anseio por menos, ao menos Um intervalo que me escorre Só uma pequena escapada pro aqui Só um naco de agitação Vai, corre Apropriadamente hostil Sobrevida produtiva Eu deliro com a nova moda de verão VeloCidade das luzes Velocidade Vai, corre O hoje foi ontem Há o azul que vai além Vai, corre
9.
Música: Bruno Rabelo, Raniery Pontes Guitarra: Bruno Rabelo Contrabaixo: Príamo Brandão Loops e Synths: Raniery Pontes Percussão: Félix Robatto
10.
Sobrenome 05:41
"Sobrenome" Hoje eu resolvi sair Passar por cima da gramática Pisar na vértebra da rua Mergulhar num chá De xaxado forte Eu tô nesse entre-lugar Tentando entender Porque passei mil quilômetros da minha vida Discutindo com a Vontade Reclamando meio tarde Esperando merthiolate para curar Essa tal de Ansiedade Hoje eu quero empinar A linha do horizonte E eu não quero me chamar Deixo que outros me chamem Eu sou a dona que caminha... Dona Merecida Dona Já Fazia Dona Me Esculacha Dona Já Sabia Dona Não-te-Mete Dona Agradecida Dona Jura Dona Net A Dona que caminha..

about

A banda paraense Cais Virado formada em 2013 lançou o primeiro álbum da carreira intitulado '' Amor em Tempos de Agora'', selo Ná music/CCAAFEST. Produzido pelo tarimbado músico e produtor Félix Robatto, o disco contém 10 faixas onde o grupo investe em uma multiplicidade de referências dentro do universo da música popular. Em suas canções, com letras poéticas, a banda transita entre a lambada/guitarrada, o rock, e a multifacetada música pop africana.

“O som da banda avança na mistura sonora da lambada-guitarrada, agregando sonoridades afro-caribenhas. As 10 canções do disco também adicionam poesia às guitarras de Bruno Rabelo, que se mostra um exímio e refinado instrumentista. A voz de Keila Monteiro mantém a tradição de ótimas cantoras da região.” Por Fernando Rosa – Site Senhor F

credits

released April 18, 2018

Gravadora: Na Music
Produzido por Félix Robatto
Co-produzido por Cais Virado
Gravado nos Estúdios Ná Figueredo, Studio Z e Caverna do Barbudo
Engenheiro de gravação: Thiago Albuquerque ( Estúdio Ná Figueredo e Studio Z)
Mixagem e Masterização por Félix Robatto ( Estúdio Caverna do Barbudo)
Capa por Layse Almada

license

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about

Cais Virado Belém, Brazil

Formed in 2013, the brazilian band Cais Virado gathers many references within the universe of popular music. In their songs, the brazilian group moves freely between local relevant genres like carimbó and 80´s guitarrada, to the energy of modern rock influences, and even the multifaceted African music. The lyrics (in portuguese) bring together passion and poetry. ... more

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